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20 anos depois procurar meus direito tomados!

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

AUDIENCIA!

AUDIENCIA
17/05/2011 - 12h30
Vítimas do césio
O reajuste das pensões das vítimas do césio foi tema de debate proposto por Helio de Sousa, nesta terça-feira, 17. Imprimir
O vice-presidente da Comissão de Saúde e Promoção Social, deputado Helio de Sousa (DEM), realizou, nesta terça-feira, 17, audiência pública para discutir o reajuste das pensões das vítimas do césio. A audiência foi realizada na Sala Solon Amaral da Assembleia.

Hélio de Sousa disse que o objetivo do encontro foi atender um pedido da Associação das Vítimas do Césio de levantar as demandas dos vitimados e, através destas, produzir um documento que será encaminhado ao Governo do Estado.

“O acidente causou grandes prejuízos para a população goiana. Procurou-se minimizá-los com o pagamento de pensões, porém com o passar do tempo, os valores pagos ficaram defasados. O que queremos é discutir com os segmentos envolvidos o que deve ser feito para que seja resgatada a dignidade dos que sofreram diretamente com o acidente”, explicou Hélio de Sousa.

Fizeram parte da mesa da audiência para debater o tema, além do deputado democrata; o presidente da Associação das Vítimas do Césio, Odesson Alves Ferreira; o funcionário do Consórcio Rodoviário Intermunicipal (Crisa), Mário Rodrigues da Cunha e o representante da Polícia Militar do Estado de Goiás, major Carneiro.

Reivindicações

Foram levantadas, durante o encontro, várias questões que ainda hoje afligem as pessoas que de alguma maneira foram afetados pelo acidente. Dentre estas questões destacam-se a falta de reconhecimento do denominado “Grupo 3”.

Este seria um grupo formado por profissionais que lidaram com material contaminado pelo césio 137 ou com pacientes irradiados ou contaminados. Este grupo, segundo integrantes, não vem recebendo a devida assistência do Estado, que não os reconhece como uma vítima do acidente.

Outro ponto colocado na audiência foi a informação de que está sendo providenciado a isenção do pagamento de Imposto de Renda para todos os rádioacidentados. Foram cobrados ainda o acesso ao Ipasgo e inúmeras questões ligadas ao reajuste e concessão de pensões.

Odesson Alves Ferreira disse que a principal reivindicação que a Associação busca é conseguir a atualização das pensões. "Quando as primeiras pensões saíram em 1989, seu valor era equivalente a dois salários mínimos, agora é de apenas um salário. Isso porque ninguém pode receber menos do que esse valor", explica Odesson.

O aposentado também solicitou que todas as vítimas do césio recebam assistência social em período integral, não só os que são considerados os casos mais graves.

O gerente de Execuções Orçamentárias e Financeiras da Polícia Militar, major Carneiro, que representou a PM, solicitou que, assim como a isenção do Imposto de Renda, a categoria merecia ser contemplada, também, com a isenção da taxa do Ipasgo. "Boa parte das vítimas do césio recebe uma pensão de R$ 545,00 e ainda têm que deduzir deste montante a taxa do Ipasgo", frisou.

Major Carneiro assegurou que a PM vem se empenhando para atender da melhor maneira possível os 187 policiais militares que recebem pensão, porque direta ou indiretamente foram vitimados pelo césio.

O ex-funcionário do Consórcio Rodoviário Intermunicipal S/A (Crisa) Antônio Rodarte cobrou uma solução para a questão da concessão de pensões aos vitimados do acidente com o césio 137. “Em nosso órgão vários trabalhadores foram designados para trabalhar em áreas contaminadas e não são reconhecidos como vítimas e, portanto, não recebem a pensão. Muitos desses servidores já morreram”, disse.

Também funcionário do Consórcio Rodoviário Intermunicipal (Crisa) à época, Mário Rodrigues da Cunha, criticou o acesso limitado aos dados do acidente com o césio 137, que impede que muitas vítimas consigam os benefícios de assistência junto ao Estado“.

Mário afirmou que o Estado não admite a relação entre a radiação do Césio e a doença. “Quando nos foi solicitado que fizéssemos o trabalho, nos dedicamos sem contar as horas, agora não se consegue o apoio necessário para enfrentar as dificuldades que são impostas”, enfatizou.

Acidente

O acidente radiológico em Goiânia, conhecido como acidente com o Césio-137, teve início em 13 de setembro de 1987, quando um aparelho utilizado em radioterapias, abandonado nas instalações de um hospital desativado no centro da Capital foi encontrado e levado por catadores de um ferro-velho, que entenderam tratar-se de sucata.

O aparelho foi desmontado e repassado para terceiros, gerando um rastro de contaminação, que afetou seriamente a saúde de centenas de pessoas. O acidente foi classificado como nível 5 na Escala Internacional de Acidentes Nucleares e considerado o maior acidente radioativo do Brasil e o maior do mundo ocorrido fora de usinas nucleares.

Fonte: Portal da Assembleia Legislativa

sábado, 3 de setembro de 2011

HIPOCRISIA É !:




HIPOCRISIA É !:
Milhares de covardes se escondendo na fé
com a bíblia na mão, merecendo confiança.
A juventude perdida sem futuro,sem destino.
As crianças abandonadas,
exploradas,
sem amor,
sem rumo
e
sem esperança.
jorgemoraes56