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20 anos depois procurar meus direito tomados!

sábado, 30 de abril de 2011

ATIVIDADES NO RIO DE JANEIRO

comentario postado no site da AMVC-137/convite
marcia gomes disse...
CONVITE
"Mãos de Césio" no Rio de Janeiro

Exposição Fotográfica sobre o maior acidente nuclear ocorrido no Brasil

Mãos de Césio é uma exposição fotográfica sobre o maior acidente nuclear ocorrido no Brasil, o acidente radiológico de Goiânia, conhecido como o acidente com o Césio 137. Um prédio do Instituto Goiano de Radioterapia destruído e abandonado com um aparelho de radioterapia desativado dentro foi a causa deste “Chernobyl do Brasil”, que foi classificado como nível 5 na Escala Internacional de Acidentes Nucleares. Um aparelho construído nos anos 1950 para tratar câncer virou uma bomba radioativa, quando dois catadores de ferro velho, sem conhecimento do perigo, tiraram este aparelho com quase 20 gramas da substância radioativa, o Césio 137. Assim começou uma reação em cadeia que afetou e destruiu a vida de centenas de pessoas. A parte afetada do corpo mais visível foram as mãos, porque com elas foram feitos os primeiros contatos com este elemento altamente radioativo.

A Exposição começa no dia 1º de maio, uma homenagem aos centenas de trabalhadores civis e militares que ajudaram as primeiras vítimas e “limparam” este Chernobyl do Brasil em um ato heróico. Estes trabalhadores, enfermeiras, médicos, bombeiros, policiais militares, pedreiros e motoristas, em muitos casos também perderam a sua saúde e suas vidas por causa da radioatividade do Césio, chamado de o brilho da morte.

Mãos de Césio irá mostrar fotos do Acervo da Associação das Vítimas do Césio 137 de Goiânia (AVCésio), do Programa Memória Roberto Pires e do Centro de Pesquisa e Documentação do Jornal do Brasil (CPDoc JB).



Contato: Marcia Gomes

Email: marcia.gomes@online.de

http://www.uraniumfilmfestival.org/html/exposicao.html

25 de abril de 2011 15:47
Postado por SARGENTO PM SANTOS às 21:09

Mãos de cesio.!!!

Mãos de Césio” no Rio de Janeiro
Exposição Fotográfica sobre o maior acidente nuclear ocorrido no Brasil
Mãos de Césio é uma exposição fotográfica sobre o maior acidente nuclear ocorrido no Brasil, o acidente radiológico de Goiânia, conhecido como o acidente com o Césio 137. Um prédio do Instituto Goiano de Radioterapia destruído e abandonado com um aparelho de radioterapia desativado dentro foi a causa deste “Chernobyl do Brasil”, que foi classificado como nível 5 na Escala Internacional de Acidentes Nucleares. Um aparelho construído nos anos 1950 para tratar câncer virou uma bomba radioativa, quando dois catadores de ferro velho, sem conhecimento do perigo, tiraram este aparelho com quase 20 gramas da substância radioativa, o Césio 137. Assim começou uma reação em cadeia que afetou e destruiu a vida de centenas de pessoas. A parte afetada do corpo mais visível foram as mãos, porque com elas foram feitos os primeiros contatos com este elemento altamente radioativo.
A Exposição começa no dia 1º de maio, uma homenagem aos centenas de trabalhadores civis e militares que ajudaram as primeiras vítimas e “limparam” este Chernobyl do Brasil em um ato heróico. Estes trabalhadores, enfermeiras, médicos, bombeiros, policiais militares, pedreiros e motoristas, em muitos casos também perderam a sua saúde e suas vidas por causa da radioatividade do Césio, chamado de o brilho da morte.
Mãos de Césio irá mostrar fotos do Acervo da Associação das Vítimas do Césio 137 de Goiânia (AVCésio), do Programa Memória Roberto Pires e do Centro de Pesquisa e Documentação do Jornal do Brasil (CPDoc JB).
Contato: Marcia Gomes
Email: marcia.gomes@online.de
http://www.uraniumfilmfestival.org/html/exposicao.html


By: uranium film festival on April 25, 2011
at 19:57

Reply


Agradeço a Márcia Gomes por postar esta chamada para a exposição “Mãos de Césio”. A história da humanidade segue por caminhos muitas vezes bastante tortuosos. Fatos como o acidente de Goiania não podem ser esquecidos, sob risco de acontecer novamente. A exposição joga luz sobre um problema incômodo mas é o modo de levarmos conhecimento a um pedaço do Brasil tão carente de um mínimo de cultura.


By: Aba Cohen on April 25, 2011
at 23:08

Reply

quinta-feira, 28 de abril de 2011

aS VERDADES COMEÇA APARECER!

Ana Lúcia Nunes
Os 20 anos da tragédia com o Césio 137, em Goiânia, revelam, além do descaso do Estado com as vítimas, a ausência de um projeto de tecnologia nuclear para o país.
O "acidente" com o Césio 137 ocorreu em Goiânia (GO), em setembro de 1987. Dois catadores de papel recolheram de um prédio em escombros uma cápsula contendo material radioativo (ver box). O uso deste tipo de material deveria ser fiscalizado pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN). O "acidente", portanto, ocorreu porque a CNEN não realizou sua tarefa.

A CNEN é um órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia que deveria funcionar como órgão superior de "planejamento, orientação, supervisão e fiscalização, estabelecendo normas e regulamentos em radioproteção e licenciando, fiscalizando e controlando a atividade nuclear no Brasil. A CNEN desenvolve ainda pesquisas na utilização de técnicas nucleares em benefício da sociedade".

O correto emprego da tecnologia nuclear poderia representar avanços consideráveis na medicina, na agricultura, indústria e no ambiente, se não estiver nas mãos dos monopólios imperialistas, mas servindo aos povos e nações em seus programas de independência nacional. Porém, no atual sistema, o que se vê é a utilização das mais avançadas técnicas em proveito da obtenção do lucro máximo.

Em se tratando da energia nuclear, há ainda a ameaça do imperialismo da utilização de armamentos atômicos na agressão aos povos que lutam por sua libertação nas diferentes semicolônias, onde não há fiscalização e muito menos pesquisa que se preocupe em resolver os problemas latentes do povo e do país. De fato, o avanço científico que pode salvar vidas e melhorar as condições de existência de todo o povo, só é possível num país onde o povo tenha o poder nas mãos.

O atual sistema de Estado, que privilegia os interesses da grande burguesia nativa, serviçal do imperialismo, favorece o tipo de acidentes como o caso do Césio 137, ocorrido em Goiânia. A história é bem conhecida: o material altamente perigoso, depois de encerrada sua capacidade de dar lucro, foi "esquecido" em um canto qualquer, o que ocasionou o maior acidente nuclear da história brasileira. Como sempre também, o Estado se eximiu de culpa e cometeu ainda crime maior, deixando as vítimas sem tratamento médico. Milhares de pessoas até hoje buscam o reconhecimento da condição de vítimas desta tragédia.

Vítimas do descaso
Após duas décadas da tragédia com o Césio 137, as vítimas contaminadas com o pó radioativo ainda sofrem as sequelas do acidente e o descaso do Estado.

A quantidade de vítimas ainda é uma das maiores controvérsias do caso.

— O estado de Goiás reconhece apenas 120 pessoas como vítimas diretas do acidente. Essas 120 pessoas, segundo o Estado, têm assistência médica integral até a terceira geração. Mas isso não acontece. Estas pessoas ficaram um ano sem receber os medicamentos. Agora estamos recebendo, mas não sabemos até quando. A Associação das Vítimas e o Ministério Público do Estado de Goiás acreditam que 1500 pessoas tiveram envolvimento direto e indireto com o Césio 137 — esclarece Odesson Alves, Presidente da Associação das Vítimas do Césio (Avcésio).

Atualmente, para ser considerada vítima pelo Estado, é preciso comprovar a contaminação pelo material radioativo ou apresentar algum tipo de doença relacionada ao acidente.

O governo estadual dividiu as vítimas em três grupos, de acordo com o nível de contaminação, para o pagamento das pensões. No grupo 1, estão os que tiveram contato direto com o material radioativo e devem receber assistência por toda a vida e pensão. No grupo 2, estão aqueles que sofreram contaminação indireta. No grupo 3, os que tiveram perda de bens e problemas financeiros por causa do acidente.

Esta divisão revela a velha e carcomida tática de jogar umas vítimas contra as outras, uma vez que uns recebem mais benefícios que outros. Isso já foi percebido pela Avcésio e acabar com tal diferenciação é uma das reivindicações da entidade, que quer todas as vítimas sendo tratadas igualmente.

— Tem que acabar com essa hipocrisia de grupo 1, 2 e 3. Todos nós somos vítimas do acidente — desabafa Marilene Gonçalves Silveira, que ainda não foi reconhecida como vítima.

Muito além das perdas físicas, das mortes, das sequelas físicas visíveis, as vítimas sofrem violência psíquica. Ainda hoje, são vítimas do preconceito. Na época do acidente, foram proibidas de sair do estado. A pequena Leide das Neves teve o caixão apedrejado porque a população — totalmente desinformada — acreditava que os restos mortais da menina poderiam contaminar o solo da cidade.

— Essa tortura psicológica mata a gente. Nossos processos estão há anos na justiça. Tem gente se suicidando. Meus dias estão contados e estou com 56 anos de idade — desabafa o Sargento reserva da PM, Antônio Eustáquio de Souza.

Trabalho para a morte
Muitas das pessoas que trabalharam na descontaminação da cidade, realizaram as atividades sem saber que se tratava de material radioativo e contaminante. Equipamentos de segurança adequados não foram distribuídos aos trabalhadores. É o que revela Mário Rodrigues da Cunha, funcionário do Consórcio Rodoviário Intermunicipal (Crisa) — que realizou a descontaminação da cidade — à época do acidente:

— Ninguém falava que esse trabalho traria sequelas. Na época o pessoal ganhava uma diária e hora extra, e chegava a fazer muita hora extra. A gente não sabia o que era, só depois que fizemos um curso é que começamos a ter noção do tamanho do problema. Aí nós ficamos sabendo da radiação e todo mundo começou a sair do trabalho.

— Nós tivemos que lavar a área sem nenhuma proteção. A gente era escalado para trabalhar sem informação ou esclarecimento — completa Charles Alves Bento, bombeiro na época.

Segundo Mário Rodrigues, o governador do estado na época, Henrique Santillo, deu ordens para que apenas quem fosse mais velho (acima de 40 anos) e não tivesse família trabalhasse na descontaminação. Precaução, certamente, para evitar pedidos de indenização em longo prazo. Mas a medida não foi tomada e, segundo o funcionário do Crisa, os filhos dos jovens que trabalharam na descontaminação estão nascendo doentes.

Mário lembra que quando a gestão que sucedeu a tragédia com o Césio assumiu o estado, 90% dos funcionários do Crisa que trabalharam na descontaminação foram sumariamente demitidos. Isso porque, apesar de empresa pública, o Crisa contratava pelo regime da CLT, sem estabilidade para o funcionário público.

— O governo faz tudo para não pagar a indenização. Ele assina termo de compromisso, mas depois escorrega. Política é política. Agora vai começar de novo a falar um monte de coisas. Todo mundo conhece o Estado. A idéia deles é essa — diz Mário Rodrigues, enfático, ao se lembrar do tratamento que o Estado tem dado às vítimas:

Até hoje também não se sabe ao certo quais serão as sequelas deixadas pela tragédia. Odesson Alves explica:

— Nós não sabemos a gravidade do acidente. Muitas crianças estão nascendo com problemas que não são normais em crianças e há muitos adultos doentes, mas quando nós vamos aos médicos, eles sempre dizem que não há relação com o acidente.

A Avcésio realizou, em setembro, um seminário para discutir a situação das vítimas e estabelecer um plano de lutas para 2007/2008. Odesson Alves explica as principais reivindicações da Associação:

— Nossas principais reivindicações são fazer com que o governo reconheça como vítimas as pessoas que trabalharam no acidente e tiveram de alguma forma prejuízo; fazer com o governo garanta até a 3ª geração o tratamento médico a todas as vítimas; criação de um centro de referência para tratamento, pesquisa e treinamento de profissionais que vão lidar com as vítimas do Césio.

Como foi o "acidente"

A contaminação com o Césio 137, ocorrido em Goiânia (GO), em 1987, não pode ser tratada como um simples acidente. Quando se fala em acidente, há uma certa dificuldade em determinar a responsabilidade pelo fato. Além disso, cultiva na população um sentimento de impotência, aplacando a indiscutível revolta. Óbvio que o fato não foi planejando, mas não teria ocorrido sem a negligência estatal, tão comum num país em que não se governa para o povo. Neste caso, sabemos muito bem quem são as vítimas e os culpados.

O Instituto Goiano de Radioterapia — IGR — funcionava no centro de Goiânia. O prédio onde funcionava — que era propriedade da Santa Casa de Misericórdia de Goiânia — foi vendido ao Instituto Goiano de Previdência e Assistência Social do Estado de Goiás (Ipasgo), e o IGR mudou-se do local, mas abandonou uma bomba de Césio 137, utilizada na prestação de serviços radiológicos. O IGR deveria ter comunicado o fato à Comissão Nacional de Energia Nuclear — CNEN — e solicitado o recolhimento da bomba, mas não o fez. Em maio de 1987, o antigo prédio do IGR começou a ser demolido.

Em setembro daquele ano, dois catadores de papel entraram no prédio em escombros e levaram a bomba de Césio 137. A bomba foi partida em dois pedaços, um de 300 e outro de 120 quilogramas. A parte menor foi quebrada até atingir o material radioativo. A peça maior foi vendida a Devair Alves Ferreira, dono de um ferro velho. Devair ficou encantado com o pó que emitia um brilho azul no escuro. Ele mostrou a descoberta à esposa, Maria Gabriela, e a distribuiu entre amigos. Pouco tempo após a exposição, as pessoas começaram a sentir náuseas, tontura, vômito e diarréia e começaram a procurar tratamento médico.

Maria Gabriela desconfiou que o mal estar que sentia poderia ter sido causado pelo pó azul e levou a cápsula de Césio até a Vigilância Sanitária de Goiânia e relatou o fato aos médicos. Dias depois, em 29 de setembro, foi dado o alerta de contaminação por material radioativo.

Maria Gabriela faleceu no dia 23 de outubro daquele ano, no Hospital Marcílio Dias, no Rio de Janeiro, onde realizou tratamento médico. No mesmo dia também faleceu Leide das Neves, de apenas seis anos, sobrinha de Maria Gabriela. Ela foi a vítima com maior dose de radiação. A menina ingeriu o Césio 137. Leide das Neves foi enterrada em um caixão blindado e sob os protestos da população que tinha medo da contaminação. Devair passou pelo tratamento de descontaminação no Hospital Marcílio Dias, no Rio, e morreu sete anos depois.

O governo estadual tentou, a todo custo, esconder o acidente radiológico. Inicialmente, afirmava a todos que se tratava de um vazamento de gás. Assim, muita gente trabalhou na descontaminação totalmente desprotegido, acreditando na explicação mentirosa.

A Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) examinou uma parte da população da região do acidente. Foram constatados 244 níveis de radioatividade e quatro pessoas morreram logo após a contaminação. A descontaminação da cidade foi feita através da demolição de casas, com tudo o que havia dentro. Esta limpeza produziu 13,4 toneladas de lixo atômico, que foram colocadas em 14 contêineres completamente fechados. Todo este lixo — depositado no município de Abadia de Goiás, próximo a Goiânia — permanecerá como um perigo para a sociedade por 180 anos.

A sentença da Ação Civil Pública movida pelos Ministérios Públicos Federal e Estadual, em 1995, condenou a CNEN ao pagamento de indenização de R$ 1 milhão, bem como a assegurar amplo tratamento às vítimas e monitoramento contínuo das populações afetadas ou que possam vir a ser atingidas. Também foram condenados o Instituto de Previdência e Assistência Social do Estado de Goiás, bem como dois responsáveis pelo hospital de onde foi retirada a máquina de raios-X, ao pagamento de multa individual de R$ 100 mil. O Estado de Goiás não foi condenado, por ter sido reconhecida a prescrição da ação a ele relativa.

Mas o que tem ocorrido até hoje é a completa inação do Estado no que se refere ao acompanhamento médico das vítimas. Por vezes faltam os remédios necessários aos tratamentos, os médicos insistem em dizer que novas doenças diagnosticadas não têm relação com a contaminação pelo césio.

MAOS DE CESIO

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Rio de Janeiro vai sediar exposição que lembra acidente com o césio 137
Plantão | Publicada em 27/04/2011 às 13h10m
O Globo

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RIO - A partir do próximo domingo, o Rio de Janeiro vai abrigar a exposição "Mãos de Césio", uma homenagem aos brasileiros que trabalharam na descontaminação do acidente radiológico Césio 137, conhecido como o Chernobyl do Brasil, ocorrido nos anos 1980. A fotos, que lembram trabalhadores civis e militares, serão parte do material que integra um evento ainda maior, o I Festival Internacional de Filmes sobre Energia Nuclear.


O medo da radiação:Entenda porque ela é tão assustadora
A exposição ficará aberta até dia 29 de maio, no Centro Cultural Laurinda Santos Lobo, em Santa Teresa. Ela vai lembrar os médicos, bombeiros, policiais militares, pedreiros, motoristas e enfermeiras de Goiânia que, em muitos casos, também enfrentaram problemas de saúde e morreram após ajudar os primeiros contaminados. O nome da mostra foi inspirado no fato de as mãos terem sido a primeira parte do corpo a apresentar os sinais da contaminação, já que muitas pessoas tiveram contato direto com o césio.

O acidente, que foi classificado como nível 5 na escala internacional de acidentes nucleares, aconteceu após dois catadores de ferro velho de Goiânia terem recolhido um aparelho de radioterapia desativado num prédio destruído do Instituto Goiano de Radioterapia. Os homens tiveram contato com quase 20 gramas do césio 137, dando início a uma reação em cadeia que afetou e destruiu a vida de centenas de pessoas.


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Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/ciencia/mat/2011/04/27/rio-de-janeiro-vai-sediar-exposicao-que-lembra-acidente-com-cesio-137-924330121.asp#ixzz1KrqztkSN
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terça-feira, 12 de abril de 2011

Agora é no JAPÂO, OUTRA VEZ!

4/03/2011 - 21h47
Vítimas do Césio-137 divulgam carta de apoio a afetados no Japão

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NATÁLIA CANCIAN
DE SÃO PAULO

Tragédia no Japão A Associação das Vítimas do Césio-137, que representa os atingidos pelo material radioativo em um acidente em Goiânia, em 1987, divulgou carta de apoio às "futuras vítimas do terror e silêncio que hoje vem de Fukushima".

O documento diz que a tragédia no Japão "segue o mesmo desesperante roteiro" de outros acidentes, com falta de informações sobre a gravidade do problema e "truculência nos procedimentos envolvendo as vítimas".

"Nós conhecemos o sabor do medo. Sofremos literalmente na pele angústias que apenas a radioatividade pode causar", diz a mensagem.

Segundo o presidente da associação, Odesson Ferreira, a motivação para escrever a carta foi o risco à saúde dos japoneses. "O governo está escondendo que a radiação é acumulativa, assim como aconteceu em Goiás".

Segundo Ferreira, um dos agravantes do acidente no Brasil foi o fato de algumas pessoas terem ficado expostas à radiação por dias seguidos. "Vinte anos depois, elas estão com uma série de doenças", afirma.

Atualmente, o Centro de Assistência aos Radioacidentados Leide das Neves Ferreira, do governo de Goiás, monitora 943 pessoas que tiveram contato com o césio.
Destas, 87 fazem parte do grupo que necessita de mais cuidados, segundo a Secretaria de Estado da Saúde.

Embora o césio-137 represente uma das principais ameaças em Fukushima, a situação nos dois locais é diferente, já que em Goiânia não há usina nuclear e o material estava em um aparelho de radioterapia. O acidente ocorreu depois que a peça foi desmontada para ser vendida, o que deixou pessoas expostas à radiação.

A unidade regional da Cnen (Comissão Nacional de Energia Nuclear) diz que monitora a cada três meses as áreas próximas ao depósito onde o material foi depositado e que a radiação emitida não oferece risco à saúde.

domingo, 3 de abril de 2011

Jornal o dia do rio de janeiro

Espera que prejudica inválidos permanentes
Congresso não vota a PEC 270 e aposentados por invalidez sofrem perdas salariais
POR ALESSANDRA HORTO

Rio - Servidor da UFRJ contaminado ao transportar diversas vezes a equipe de técnicos do Fundão para o Hospital Marcílio Dias, na época do acidente com o Césio-137, em 1987, Jorge Moraes Ribeiro, virou símbolo da luta dos aposentados por invalidez do serviço público federal, por alteração na regra para remuneração da classe. Eles não têm direito à integralidade, mas lutam por ela. Grupo aponta aberrações como o fato de estar isento de recolher Imposto de Renda (IR), mas ativo no desconto previdenciário.
O ex-motorista participou de matéria publicada em 1989 em O DIA. Na época, ele contou o medo de se contaminar com o material radioativo, quando trabalhava no Instituto de Engenharia Nuclear do Fundão.
Infelizmente o temor se tornou real e ele foi afastado do serviço no mesmo ano. Sem a integralidade, Jorge conta que perdeu, pelo menos, 70% do seu salário. Atualmente, briga para que a radioatividade esteja menos presente nos ambientes de trabalho: “Minha vida mudou completamente e passei por inúmeros problemas pessoais e financeiros. Luto há anos na Justiça por melhorias salariais”.
A deputada federal Andreia Zito (PSDB-RJ), autora da Proposta de Emenda à Constituição 270, conhecida como PEC dos Inválidos, defende que o texto deve ser aprovado com o máximo de urgência. “Milhares de vidas estão se tornando ainda mais complexas porque não há recursos para manter o tratamento. A Câmara de Deputados tem que priorizar a votação e deixar de atender, com prioridade, os pedidos do Executivo. Já fizemos o cálculo e o impacto da integralidade não seria grande. É necessário que o governo devolva à classe o direito que lhe foi retirado em 2003”, afirma.
Efeitos da contribuição previdenciária
Além dos salários reduzidos pela falta de paridade com os funcionários ativos, os servidores aposentados por invalidez permanente ainda têm os seus proventos reduzidos com o desconto de 11% relativo à contribuição previdenciária. Para o advogado André Viz isso prejudica ainda mais a classe.
“Eles contribuem com 11% do benefício que ultrapassa o dobro do teto do regime da Previdência Social. O que agrava ainda mais a falta de recursos desses servidores, que já enfrentam grandes problemas para tratar a saúde e sustentar a família”, defende André Viz.
Ele ainda ressalta que os aposentados por invalidez permanente deveriam ter o direito à isonomia tributária, já que a categoria é isenta de Imposto de Renda (IR). “Se eles já conquistaram esse benefício, porque não conceder a mesma medida para eles. Fazendo com que deixem de contribuir para a Previdência Social”, argumenta Viz.
O advogado explica que o processo de mudança é difícil, já que o desconto está previsto na Constituição. “É uma luta que deve ser constante. Estamos com processo no Supremo Tribunal Federal e há avanços”, adianta o advogado André Viz.